segunda-feira, 20 de abril de 2015

ITAPECURU NA BALAIADA

Por:  Tiago de Oliveira Ferreira

A cidade de Itapecuru-Mirim no vale do rio possuiu a maior concentração de escravos do Brasil no período, no período imperial  propiciando as insurreições de escravos durante a Balaiada e culminando com o enforcamento do seu maior líder o “Negro Cosme” para servir de exemplo para os seus pares.           
Cemitério dos bem-te-vis no Povoado Mirinzal a cerca de vinte e três (23) quilômetros da sede do município de Itapecuru-Mirim, o povoado fica às margens da BR 222, o referido cemitério fica a apenas trezentos (300) metros da mesma. Este local recebeu este nome em virtude de durante a Guerra da Balaiada ter ocorrido um embate entre as tropas legalistas e as revolucionárias, sendo que alguns bem-te-vis mortos teriam sido enterrados neste local, batizando o mesmo.
Pedra fundamental da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores do Itapecuru-Mirim, que fora lançara por Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias, durante sua estada em terras itapecuruenses. Sendo que o futuro Duque fez uma grande doação em dinheiro e do seu próprio bolso para a construção da mesma, mais que segundo alguns historiadores o real motivo de tal benevolência era colocar toda a população local contra o “Bando de Negro Cosme”. A imagem ao lado é da referida Igreja anos cinquenta (50) do século XX.            
Casa de Cultura de Itapecuru-Mirim, Professor João Silveira, que serviu de Cadeia Pública para o município de meados do século XIX até quase o final do XX, neste local Cosme Bento das Chagas o “Negro Cosme” foi preso, julgado, condenado a morte em 05 de abril de 1842 e enforcado em frente à mesma em setembro de 1842.


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