Por: Tiago de Oliveira Ferreira
A cidade de Itapecuru-Mirim no vale do
rio possuiu a maior concentração de escravos do Brasil no período, no período
imperial propiciando as insurreições de
escravos durante a Balaiada e culminando com o enforcamento do seu maior líder
o “Negro Cosme” para servir de exemplo para os seus pares.
Cemitério dos
bem-te-vis no Povoado Mirinzal a cerca de vinte e três (23) quilômetros da sede
do município de Itapecuru-Mirim, o povoado fica às margens da BR 222, o
referido cemitério fica a apenas trezentos (300) metros da mesma. Este local
recebeu este nome em virtude de durante a Guerra da Balaiada ter ocorrido um
embate entre as tropas legalistas e as revolucionárias, sendo que alguns
bem-te-vis mortos teriam sido enterrados neste local, batizando o mesmo.
Pedra fundamental da
Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores do Itapecuru-Mirim, que fora lançara
por Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias, durante sua estada em
terras itapecuruenses. Sendo que o futuro Duque fez uma grande doação em
dinheiro e do seu próprio bolso para a construção da mesma, mais que segundo
alguns historiadores o real motivo de tal benevolência era colocar toda a
população local contra o “Bando de Negro Cosme”. A imagem ao lado é da referida
Igreja anos cinquenta (50) do século XX.
Casa de Cultura de Itapecuru-Mirim, Professor João
Silveira, que serviu de Cadeia Pública para o município de meados do século XIX
até quase o final do XX, neste local Cosme Bento das Chagas o “Negro Cosme” foi
preso, julgado, condenado a morte em 05 de abril de 1842 e enforcado em frente
à mesma em setembro de 1842.
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