segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Nova Jerusalém... outra inspiração para o Projeto Balaiada

Nova Jerusalém é o maior teatro a céu aberto do paísNova Jerusalém é o maior teatro a céu aberto do Brasil. O espaço cultural possui ao todo 100 mil metros quadrados, o equivalente a 10 campos de futebol.

A construção é uma réplica da sagrada Jerusalém (capital de Israel), com lagos artificiais, nove palcos, 70 torres e uma muralha de 3,5 mil metros de extensão.


Situado em Fazenda Nova, distrito de Brejo da Madre de Deus, a cidade-teatro impressiona pela arquitetura, sendo uma das maiores atrações turísticas do Estado de Pernambuco. Por sua história e incontestável importância, em 2009, o teatro recordista recebeu o título de Patrimônio Cultural, Material e Imaterial de Pernambuco, através da Lei nº 13.726.





Espetáculo Paixão de Cristo

No ano de 1951, um comerciante local começou a realizar pelas ruas da pequena vila de Fazenda Nova, no período da Semana Santa, a encenação da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, tradição que deu vida à cidade-teatro de Nova Jerusalém.


Réplica 
A ideia de construir uma réplica da Judeia sagrada surgiu em 1962, mas foi concretizada em 1968. Desde então, o espetáculo da Paixão de Cristo acontece dentro das muralhas do teatro de Nova Jerusalém, atraindo espectadores do Brasil e do mundo.

Idealizador
O gaúcho Plínio Pacheco foi o idealizador da cidade-teatro. Ele chegou à Fazenda Nova em 1956, enquanto a Paixão de Cristo ainda era interpretada nas ruas da vila. Envolvido na coordenação da encenação do espetáculo, ele correu atrás de um sonho e fez história, deixando seu legado.
Brejo da Madre de Deus

Localizada a cerca de 200 km de Recife – PE, Brejo da Madre de Deus tem área de 762km² e um cenário peculiar, com formação rochosa, chão árido e clima frio.

Diversos filmes já foram realizados no município, entre eles, ‘A vingança dos doze’ e ‘Terra sem Deus’. O local também serviu como paisagem para a gravação do clipe da música ‘Leão do norte’, do cantor e compositor pernambucano Lenine.

Fontes: Teatro de Nova Jerusalém, G1, Governo do Estado de Pernambuco e Portal Terra
Redação: Fátima Pires

ACESSO: 
http://www.rankbrasil.com.br/Recordes/Materias/06PT/Nova_Jerusalem_E_O_Maior_Teatro_A_Ceu_Aberto_Do_Pais 


Como surgiu a tradição da Semana da Farroupilha? (uma inspiração para a Balaiada)

http://dealmacampoeprocedencia.blogspot.com.br/
Tudo começou quando em 1947, o jovem estudante do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes foi a um bar tomar um cafezinho e avistou uma bandeira do Rio Grande do Sul servindo de cortina numa janela, o que lhe causou muita indignação. Isso era um reflexo causado pelo modismo americano que os jovens dos países ocidentais buscavam copiar e pela ditadura Vargas que havia proibido manifestações e práticas regionais. 
Assim, Paixão Côrtes e mais outros sete estudantes daquele colégio resolveram criar um Departamento de Tradições Gaúchas com a finalidade de preservar, desenvolver e revitalizar as tradições gaúchas que estavam esquecidas. 
Entusiasmados com a ideia, procuram o Major Darcy Vignolli, responsável pela organização das festividades da “Semana da Pátria” e expressam o desejo do grupo de se associarem aos festejos, propondo a retirada de uma centelha do Fogo Simbólico da Pátria para transformá-la em “Chama Crioula” como símbolo da união indissolúvel do Rio Grande à Pátria Mãe para que a mesma aquecesse o coração de todos os gaúchos e brasileiros até o dia 20 de setembro, data magna estadual.
Naquela ocasião, o major Vignolli convidou Paixão Côrtes para montar uma guarda de gaúchos pilchados em honra ao herói farrapo David Canabarro, que seria transladado de Santana do Livramento para Porto Alegre.
Paixão Côrtes reuniu então oito gaúchos bem pilchados, e no dia 5 de setembro de 1947 prestaram a homenagem a Canabarro. 
Esse piquete é hoje conhecido como o Grupo dos Oito ou Piquete da Tradição, sendo formado por: Antonio João de Sá Siqueira,  Fernando Machado Vieira, João Machado Vieira, Cilço Araujo Campos, Ciro Dias da Costa, Orlando Jorge Degrazzia, Cyro Dutra Ferreira e João Carlos Paixão Côrtes, que conduziram as bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul e do Colégio Estadual Julio de Castilhos. No dia 7 de setembro de 1947, à meia noite e antes de extinguir o “Fogo Simbólico da Pátria” que queimava na pira, Paixão Côrtes, Fernando Machado Vieira e Cyro Dutra Ferreira, retiraram a centelha que originou a primeira “Chama Crioula” que ardeu em um candeeiro crioulo até a meia noite do dia 20 de setembro, quando foi extinta no primeiro baile gaucho por eles organizado no Teresópolis Tênis Clube.
Unidos pela força de amor à terra e pelo poder do fogo, os gaúchos decidiram manter acessa essa chama ano após ano.
“Não estávamos, nós os jovens, nos insurgindo contra as coisas do desenvolvimento, da liberdade, do progresso e nem éramos insensíveis à evolução. 
Mas queríamos também o direito de fixar as nossas coisas, de preservá-las, de valorizá-las dignamente nos seus devidos lugares”. – Paixão Cortes.

FONTE: http://www.ctgsaudadesdaquerencia.com.br/pecuelok.html 


domingo, 28 de dezembro de 2014

Apresentações Escolares

Alguns professores tem nos procurado para saber como pensamos as apresentações escolares voltadas para a Balaiada. 

Bem, orientamos da seguinte forma: 

No início do quarto bimestre letivo das redes municipais de ensino, que começa por volta de outubro, normalmente, os professores da área de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia), bem como de linguagens (Língua Portuguesa, artes e educação física), passam trabalhos de pesquisa em grupo para seus alunos voltados para a Balaiada, devendo ser apresentados no final de novembro em suas salas de aula e, os melhores trabalhos deverão ser reapresentados no pátio escolar na Semana da Balaiada. 
Destes, por sua vez, os melhores de cada escola deverão ser convidados a reapresentar nos eventos da Semana, como no seminário, no Arraial e no Festival. 
Tudo isso deve ser acompanhado pela comissão preparatória da Semana da Balaiada ou por equipe de voluntários que se proponha a organizar a parte das apresentações. 
Por sua vez, as apresentações serão das seguintes modalidades: 
- Peças teatrais sobre trechos ou a totalidade da guerra da Balaiada; 
- Paródias sobre a Balaiada; 
- Danças típicas no Maranhão e/ou nordeste brasileiro, ou coreografia própria voltada para a Balaiada (pode ser um musical); 
- Comidas típicas da região nordeste do Maranhão, do próprio Estado e do nordeste brasileiro; 
- Poesias, contos e/ou narrativas comuns ou de cordel; 
- Produções textuais (monografias, artigos, resumos, cartazes, faixas); 
- Artes plásticas sobre a Balaiada. 


Ações para 2015

O Projeto Balaiada pretende realizar algumas ações durante o ano de 2015 com vistas à consolidação da Semana da Balaiada: 

Inclusão da Semana da Balaiada no Calendário Escolar das redes Estadual e Municipal dos municípios do nordeste maranhense. 


Produção de 4 edições de informativos acerca do Projeto Balaiada: 1) apresentando o relatório da I Semana da Balaiada; 2) apresentando o Projeto Balaiada; 3) apresentando os levantamentos de informações sobre fatos e lugares de visitação; 4) produção de informativo preparatório para a II Semana da Balaiada. 

Realização de pelo menos 4 Seminários da Balaiada durante o ano de 2015: 1) em Chapadinha; 2) em São Luís, com agências e turismo, hotéis, restaurantes, secretarias estaduais de turismo, cultura e educação; 3) em Caxias; 4) em Barreirinhas. 

Poderemos realizar, ainda, Seminários extras: 1) em municípios que solicitarem; 2) em São Paulo (principal mercado consumidor de turismo do país). 

Realizar viagens exploratórias nos municípios da região da Balaiada. 

Realizar viagens de conhecimento a lugares que já realizam ações similares à Semana da Balaiada: 1) Nova Jerusalém, em Pernambuco; 2) Rio Grande do Sul, para a Semana da Farroupilha. 



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Museu em Brejo-MA

O local foi organizado pelo senhor Roque Macatrão (ainda vivo e residente em São Luís). 
Em Brejo, alem das belezas arquitetônicas e das apresentações culturais da população, temos mais uma atração especial: o Museu da Família Macatrão.
Sem ter conhecimento dessa informação, levas de professores e estudantes realizam todos os anos, nos diversos municípios do nordeste maranhense, viagens a São Luís para conhecer os museus que preservam nossa história. 
Entretanto, informamos que em Brejo temos um museu muito bem equipado e que está aberto à visitação: o Museu da Família Macatrão. 
O Museu apresenta a vida da população de Brejo desde os tempos de colônia, passando pelo Império (incluindo a fase da Balaiada) e chegando ao século XX. 
Destacam-se, no Museu, peças antigas de utensílios domésticos, equipamentos de trabalho no campo, um engenho de cana, livros que contam a história de Brejo e região, e muito mais. 
Com o Projeto Balaiada pretendemos divulgar melhor o Museu da Família Macatrão que abriga, ainda, a Academia Brejense de Letras. 
Academia brejense de letras
Sem dúvida o Museu e a Academia são locais que merecem nossa visitação e a divulgação no Estado inteiro. 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A Farroupilha e a "Casa das 7 mulheres"



Título Original: A Casa das Sete Mulheres (Box 5 DVDs) - Brasil 2003 



Atores: Thiago Lacerda , Giovanna Antonelli , Camila Morgado , Mariana Ximenes , Daniela Escobar , Marcello Novaes , Thiago Fragoso , Samara Felippo 



Diretor: Jayme Monjardim , Marcos Schechtman 



Sinopse: Um dos episódios mais turbulentos e emocionantes que o país já conheceu é magistralmente retratado nesta minissérie, com direção de Jayme Monjardim. Neste épico sobre a Revolução Farroupilha, as mulheres da família de Bento Gonçalves, o líder dos farrapos, são testemunhas e protagonistas de uma guerra que deixará marcas profundas em suas vidas. Em meio a batalhas vigorosas e personagens históricos, como Guiseppe e Anita Garibaldi, elas alternam situações dramáticas e momentos de pura magia. A Casa Das Sete Mulheres é uma história de amores e desencontros que vai conquistar seu coração de imediato. Uma obra repleta de idealismo, dor, coragem, solidão e paixões arrebatadoras. Você vai viver toda a intensidade dessas personagens e descobrir que quando os homens vão à guerra, as mulheres vão à luta.

FONTE: 
http://cantinhogaucho.blogspot.com.br/2010/07/dicas-de-filmesminisserie.html


Guerra da Farroupilha: irmã da Balaiada, mas bem mais celebrada... Confira!

SEMANA FARROUPILHA DE 07 A 20 DE SETEMBRO DE 2014
TEMA ANUAL 2014

“EU SOU DO SUl”

Objetivo geral: 

Difundir e expandir a cultura gaúcha em geral e os aspectos regionais dessa mesma cultura.

Objetivos específicos: - valorizar os diferentes aspectos da formação da sociedade gaúcha e o legado das etnias formadoras; -Destacar e fortalecer aspectos típicos regionais que se referem a hábitos e costumes, como a indumentária, a culinária, as crenças, a música, a dança, etc. - valorizar locais típicos, sítios históricos, belezas naturais, o clima, a pampa, a serra, ou seja, a diversidade natural do Rio Grande do Sul que caracteriza o estado como um cadinho nacional específico e único.

Justificativa: A formação do povo gaucho, constitui-se em uma mescla de raças. Cada etnia formadora (índio, negro, branco europeu, mameluco brasileiro) traz consigo uma bagagem cultural de hábitos, usos e costumes que mesclados caracterizam quem é do sul. O Rio Grande do Sul tem como característica cultural o somatório de todas as etnias que contribuíram para a povoação do estado, e ainda, aspectos típicos que aqui nasceram e se cristalizaram, exatamente em função da convivência dessas etnias.. O gaucho se expressa de formas e maneiras típicas e isso identifica a sua origem. No entanto, cada região do estado apresenta aspectos que lhe dão um colorido próprio: a campanha, as fronteiras sul e oeste, o litoral, as missões, a serra, a região colonial. Cada uma dessas regiões e mesmo cada município terá oportunidade de mostrar tudo aquilo que faz com que tenha orgulho de dizer: EU SOU DO SUL! As características nativas. As belezas naturais. Os sítios históricos. O clima frio. O vento minuano. O céu azul. Tudo isso, e muito mais, será motivo para desenvolver uma infinidade de iniciativas nas escolas, nos CTGs, nos desfiles temáticos, de modo a que seja mostrado tudo aquilo que contribui para o nosso orgulho de ser do sul.
O tema proposto: EU SOU DO SUL, propõe que cada entidade, região ou município desenvolva o tema e elabore um roteiro próprio. Estamos apresentando uma proposta inédita. Até hoje, desde que o temário se tornou orientador da maioria das atividades no estado, durante os Festejos Farroupilhas, neste ano propomos que cada região ou cada município desenvolva o seu temário, sempre no sentido de mostrar que “SOMOS DO SUL” e isso nos faz únicos, especiais, diferentes. O tema proposto para este ano, proporcionará a cada núcleo institucional ou social, desenvolver o seu tema dando destaque para aquilo que é motivo local para o “orgulho de ser gaúcho”. Teremos, no ano de 2014, a oportunidade de reconhecer as mais variadas manifestações culturais e as diferentes formas de expressar o orgulho de dizer: EU SOU DO SUL!

Tema sugestivo para desenvolver as atividades, especialmente os DESFILES TEMÁTICOS:
  1. Apresentação do CTG Ronda Charrua, de Farroupilha, abre o Enart 2014 Felipe Nyland/EspecialA bandeira e brasão – A origem da bandeira remonta a República Rio – Grandense, nas cores verde, vermelho, contendo no centro o Brasão de Armas. Bandeira que, orgulhosamente ostentamos em viagens pelo Brasil e exterior. Bandeira que tremula nos eventos, CTGs, instituições e nos destacamos dos demais estados por exibir a bandeira do nosso estado nos estádios de futebol. Estes são símbolos com história característica que remonta ao período da Revolução Farroupilha.
  2. Nossa gente - formação étnico cultural do gaucho – o gaúcho é um tipo cultural resultante da mescla das culturas das etnias formadoras: índio, espanhol, negro, português, açoriano, mameluco brasileiro, alemão, italiano, polonês, ...
  3. Chimarrão e Churrasco - Os espanhóis na região sul do Brasil, deparam-se com a tribo dos índios GUARANIS, onde foi ofereciam e sorviam uma bebida como testemunho de paz, hospitalidade e concórdia. A bebida ofertada era o chimarrão. Inicialmente, conforme registros, somente os pagés conheciam as propriedades da erva mate: mascando a folha, ou em infusão de água gelada, conhecida como tererê ou água quente o tradicional chimarrão. Também hoje queremos despertar nas prendinhas e nos piás o gosto pela bebida e aprenderem a importância do chimarrão nas rodas de mate entre amigos e a hospitalidade ao se receber alguém em nossa casa ou CTG. O churrasco – Definido como uma porção de carne ou pequeno animal, sem tempero, assada geralmente ao calor da brasa, em espetos ou sobre a grelha. Comida típica gaucha desde o tempo em que o gado era abundante e alçado(orelhano) o churrasco se constitui numa alimentação de facilidade e praticidade.
    CTG de Farroupilha vence principal categoria do Enart  Divulgação/Divulgação
  1. A música e dança – Através da gaita, do violão, do pandeiro e da voz dos cantores celebramos os costumes do gaucho e enaltecemos as raízes do gaúcho e através de suas letras descrevemos as belezas do nosso estado, e catadas em gêneros e ritmos diferentes. O orgulho de fazer parte do Rio Grande do Sul cantada em versos e prosas é comprovado através dos festivais da musica gaucha promovidos em nosso estado. A dança – Nos rodeios e nos salões mantemos viva a chama da tradição através das danças tradicionais gauchas, das danças de salão, das danças folclóricas como as Birivas, traduzem a alegria e o jeito de ser do gaúcho através da expressão corporal. Grande orgulho de ser do sul representada através da dança está manifestado no maior Encontro de arte e tradição : o ENART.
  1. A indumentária – Podemos dividir a pilcha em dois grandes grupos: os trajes históricos, também chamados trajes de época, e os trajes atuais. A bombacha, o lenço, vestido de prenda, enfim, os trajes gaúchos não deixam dúvidas: somos gaúchos, SOMOS DO SUL!
  1. A fisionomia do estado( geografia - A paisagem : O pampa , a serra, o litoral, os vales, cada qual com suas belezas naturais peculiares, que caracterizam cada uma das regiões do estado do Rio Grande do Sul.


Odila Paese Savaris
Pedagoga

ACESSADO EM: http://www.semanafarroupilha.com.br/ 

IMAGENS: 
http://wp.clicrbs.com.br/uruguaiana/tag/semana-farroupilha/
http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2014/11/apresentacao-do-ctg-ronda-charrua-de-farroupilha-abre-o-enart-2014-4643379.html 
http://www.novapauta.com/2014/09/alegrete-promove-o-canto-farroupilha.html
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/11/ctg-de-farroupilha-vence-principal-categoria-do-enart-4336826.html 
http://www.ijui.com/musica/51908-2-canto-de-luz-divulgada-lista-das-finalistas-do-festival.html 

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Avanço social nas condições de vida do maranhense (sonho da Balaiada): Sociólogo Jowberth Alves é nomeado superintendente do Incra no Maranhão

Na presença do superintendente José Inácio Rodrigues, Jowbert fala a famílias de trabalhadores rurais durante evento promovido pelo IncraO sociólogo Jowberth Frank Alves da Silva, que até recentemente coordenava o programa Terra Legal no Maranhão é o novo superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A portaria informando a nomeação do novo gestor do órgão no estado foi publicada nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial da União (DOU).
Jowberth tem especialização acadêmica em Políticas Públicas na Universidade do Amazonas e já solucionou conflitos de terra e promoveu a regularização fundiária em diferentes regiões maranhenses, o que lhe garantiu o apoio de vários segmentos importantes ligados ao setor agrário.
Um dos que reconheceu a eficiência do trabalho realizado por Jowberth foi o Sindicato Nacional dos Peritos Federais e Agrários (SindPFA), regional Maranhão, que recentemente aprovou moção defendendo a indicação dele para o cargo. ” a indicação de Jowberth Frank Alves da Silva desponta como uma, senão a melhor indicação para a Superintendência deste órgão público (o Incra) de maior aproximação do homem do campo e de inegáveis ações promotoras de justiça social ao agricultor familiar”, assinala o SindPFA.
“No desempenho de seu papel como coordenador do programa Terra Legal, contornou com extrema habilidade conflitos existentes entre movimentos sociais no campo e fazendeiros na região sul do estado, evitando conflitos, como, por exemplo, o da Fazenda Cipó Cortado, culminando com a retomada pacífica da área, permitindo o assentamento de famílias pelo Incra”, acrescenta a entidade sindical.

Realizações
Portaria informando nomeação do sociólogo, publicada hoje no DOU
Portaria informando nomeação do sociólogo, publicada hoje no DOU
Desde quando assumiu a coordenação do programa Terra Legal, Jowberth já promoveu uma série de realizações, entre as quais a titulação de famílias posseiras nas regiões do Alto Turi, Gurupi e Tocantina, levando o Maranhão a se destacar nacionalmente nas ações de realização fundiária. Ao todo, já foram tituladas, na gestão do coordenador, cerca de 1.200 famílias de trabalhadores rurais. Também já foram destinados cerca de 50 mil hectares para áreas urbanas dos municípios, beneficiando cerca de 200 mil famílias.
A atuação de Jowbert também se destaca pela mediação e solução de conflitos entre os movimentos de trabalhadores rurais e supostos grileiros da região Tocantina, para onde, por meio do programa Terra Legal, já foram destinados pelo Incra ceca de 2.700 hectares para criação de projetos de assentamento, beneficiando diretamente cerca de 144 famílias que há anos estavam em acampamentos nos arredores de fazendas.
Agora superintendente regional do Incra, o sociólogo tem plenas condições de tornar ainda mais dinâmica a política de reforma agrária no estado.
FONTE:
http://www.blogsoestado.com/danielmatos/2014/12/22/sociologo-jowberth-alves-e-nomeado-superintendente-do-incra-no-maranhao/ 

PROJETO BALAIADA: CONSIDERAÇÕES SOBRE TURISMO E CULTURA NO MARANHÃO

O Maranhão encontra-se situado no alto à esquerda da imagem
O Ministério do Turismo classifica um total de 303 regiões turísticas distribuídas em 3.345 municípios. No nordeste, o Estado do Maranhão constitui-se com a menor distribuição proporcional de regiões e municípios, o que pode ser percebido no mapa de regionalização do Turismo no nordeste, do Ministério. 
De uma maneira mais próxima, pode-se perceber a distribuição desproporcional do turismo no Maranhão e, comparando-o com o Piauí, logo após o rio Parnaíba, isso fica mais evidente. Ao norte o turismo está relacionado ao litoral e, ainda, à rota entre São Luís e Fortaleza, onde encontra-se o trecho nominado de "Rota das Emoções" (Barreirinhas-Jericaquara), o que pode ser percebido na imagem, na parte norte do Estado. 
Ao Leste do Maranhão, há a região dos cocais, centrada em Caxias. Nessa cidade há em especial o Memorial da Balaiada, mas o mesmo apresenta maior intensidade de visitação a partir do Piauí, não havendo interligação com Barreirinhas e São Luís. 
Aí está o ponto importante da reflexão acerca do Projeto Balaiada. A região de ocorrência do Movimento abrange os setores próximos a Barreirinhas, o Delta do Parnaíba e vai até Caxias, alem de São João dos Patos. 
Aproveitar esse roteiro próprio da Balaiada constitui fator importante de interligação de setores turísticos (verdadeiras ilhas turísticas), promovendo a integração e o aquecimento de seu mercado. 
Todo esse processo passa pela região de Nina Rodrigues, Chapadinha, Anapurus, Brejo, Tutóia, dentre outros municípios, até Caxias. 
Daí a importância da ação. 





Nina Rodrigues, a origem da Balaiada

Foto: Hilton Viana 
 "O antigo povoado da Vila da Manga iniciou-se no local chamado Fortaleza, antigo ponto obrigatório de passagem de boiadas com destino ao municípios de Icatú e Morros.

Manga, neste caso, não diz respeito à fruta, mas a uma estreita passagem para gado, uma espécie de corredor com paredes de varas que conduz a um rio e que serve para guiar bois.
Prainha no Rio Munim
O povoado da Vida da Manga do Iguará entrou definitivamente para a história política do Maranhão ao servir de palco para o episódio que deu início à revolta popular conhecida como "Balaiada" (1838 a 1841). Embora as causas mais profundas da Balaiada tenham sido a rivalidades políticas e econômicas entre brasileiros natos, conhecidos como "Bentivis" e quando uma boiada pertencente ao Padre Inácio, pároco da cidade de Arari, e conduzida pelo vaqueiro Raimundo Gomes foi apreendida pelo Subprefeito de Vila da Manga, inimigo político do pároco.

Os vaqueiros que levavam a boiada foram presos, entre eles um irmão do vaqueiro Raimundo Gomes. Este, que escapara da prisão por um atraso na marcha, tomou de assalto a cadeia, libertou seus vaqueiros e os demais presos e inciou resistência armada contra o Governo da Província, chefiado por Vicente Camargo, partidário dos Cabanos.

Tropas foram enviadas para combatê-lo. Uma destas tropas invadiram a casa de Manoel Francisco dos Anjos, apelidado de "O Balaio" e violentaram barbaramente suas filhas.
saojoao
Bumba-meu-Boi de Nina Rodrigues
Revoltado com a desonra, o Balaio conseguiu levantar em massa os moradores daqueles sertões, tornando-se junto com o negro Cosme, um dos maiores lideres da revolução. As batalhas se estenderam ao município de Brejo, Chapadinha e Caxias e apenas a intervenção das tropas comandadas por Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias, conseguiu pela derrota dos rebeldes, impor a "paz" no Maranhão."
(http://ninarodrigues.ma.gov.br/site/nina-rodrigues/historia.html)



IMAGENS:
http://www.blogdojorgearagao.com.br/2013/06/01/comeca-o-sao-joao-no-maranhao/
http://andersongael.blogspot.com.br/2013/12/edicao-especial-175-anos-depois-um.html
http://blogdokielmartins.blogspot.com.br/2013/08/nina-rodrigues-cidade-que-encanta.html


Chapadinha na Balaiada

Praça da Matriz: perspectiva do alto

"Em Chapadinha houve uma revolução importante do Maranhão denominada de Balaiada, em razão da situação de miséria que passava o povo naquela época, pequenos grupos começaram a se rebelar.

Em 13 de dezembro de 1838, o vaqueiro Raimundo Jutaí, líder da revolução, juntando-se com mais nove homens, Ruivo, tempestade, Mulugueta, Milhomem, Pedregulho, Gaviões, Coco, Macabira e Preto Cosme que se autodenominava “D. Cosme, tutor e imperador das liberdades bem-te-vis.” invadiram a cadeia de vila da Manga soltando seu irmão e todos os presos que ali estavam, dando assim o começo da revolução, em pouco tempo já conseguiram agrupar milhares de homens, os quais eram chamados de “Balaios”, em razão de um dos homens ser fabricante de balaios, era o Manoel Francisco doa Anjos Ferreira, um de seus principais líderes que se juntou ao grupo de foragidos quando chegou a Brejo.
Praça da Matriz
A partir daí começaram as investidas contra fazendeiros e proprietários, foram vários combates principalmente nos vales de duas hidrografias maranhenses, chegando atingir aos povos sitiados no Golfão Maranhense, do qual faz parte o rio Munim que integra o ecossistema natural do atual município de Vargem Grande, antiga Vila da Manga do Iguará, local de início da Guerra da Balaiada que se estendeu até aos Estados do Ceará e Piauí.
Pantanal
Com eclosão da balaiada na vila da Manga, os revoltosos não encontrando ali ou em Vargem Grande os recursos necessários às suas intervenções, deslocaram-se seguidamente para Chapadinha que sofreu inúmeras depredações. Ali mais especificamente no lugarejo Anjico a 12 km construíram seu forte.
Visando dar fim à rebelião e, ao mesmo tempo, livrar a vila de Brejo de qualquer invasão por parte dos rebeldes já que os mesmos se encontravam em Chapadinha, distante aproximadamente daquela vila 80 km, o seu prefeito enviou correspondência ao Comandante das Forças da Legalidade, Capitão Pedro de Andrade solicitando ajuda o qual foi atendido imediatamente. Segundo o historiador José Ribeiro de Amaral, as tropas eram (110 praças de linhas e 60 paisanos ou guardas nacionais) feito a junção com as forças locais trataram de marchar ao encontro dos balaios que se encontravam nas mediações.
Prainha no Rio Munim, em Chapadinha

Abrigo Central
Enfrentando águas e lamaçais e conduzindo vários feridos fadigados, chegaram ao lugar Anzico a 14 de abril do mesmo ano, onde foram atacados pelos rebeldes que se encontravam em melhor situação. Os mesmos dominaram as tropas que os aceitaram prontamente mas logo ao sair em direção ao quartel dos rebeldes, os mesmos assassinaram a tiro o Capitão Pedro Alexandrino de Andrade e seu colega o Tenente Coronel João José Alves mataram a facadas, fato que se deu em 18 de abril de 1839.
A revolta só foi dominada em toda a área do conflito, quando o regente do império, Pedro de Araújo Lima (Marquês de Oliveira) nomeou o coronel Luís Alves de Lima e Silva no dia 7 de fevereiro de 1840 como presidente e comandante de armas. Unindo as tropas públicas de diversas províncias para submeter os revoltosos a várias derrotas depois de um ano de guerrilha no dia 24 de Setembro de 2014, ocorreu à condição de General e ao título de Duque de Caxias."

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chapadinha 

IMAGENS: 
http://amechapadinha.blogspot.com.br/2011/08/abrigo-central-praca-cel-luis-vieira.html
http://amechapadinha.blogspot.com.br/p/sou-uma-princesa.html 
http://salavipp.blogspot.com.br/2010/08/chapadinha-que-eu-amo.html 
http://amechapadinha.blogspot.com.br/p/belezas-naturais-da-chapadinha.html 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ANAPURUS: estrela do Baixo Parnaíba

cidade de AnapurusMunicípio onde nasce o Rio Preguiças, de Barreirinhas, Anapurus surgiu com o nome de "Estrela" e apresenta exuberância natural destacada. 
Uma população marcada por dois sobrenomes predominantes, a saber, os Monteles e os Vieira, Anapurus tem um ar aconchegante e animado para seus moradores e para os forasteiros. 
É o centro da região produtora de soja no Baixo Parnaíba e atrai anualmente de forma sazonal diversos trabalhadores do agronegócio provenientes do Centro-Oeste e do Sul do Brasil. 
Seu nome remete aos primeiros habitantes da região, os índios Anapurus. 
Governadora Roseana em meio a plantação de soja(Imagem:Secom/Antônio Martins)


E para finalizar, um trecho do belo hino do município de Anapurus: 

"Anapurus, Anapurus... 
fostes berço desta região. 
De uma tribo desgarrada...
que habitou o nosso Maranhão!" 

IMAGENS:

http://rennerpassos.blogspot.com.br/p/anapurus-turismo.html
http://www.ferias.tur.br/cidade/2381/anapurus-ma.html
http://www.tribunadomaranhao.com.br/blogs/maranhaocaravana-do-governo-itinerante-visita-anapurus-e-mata-roma-1003940.html

BREJO: tradição e história no nordeste maranhense

Brejo foi importante cidade de acesso tanto das forças balaias quanto das tropas governistas por se tratar da porta de entrada ao Baixo Parnaíba, na época, através do rio Parnaíba. 

"Brejo, anteriormente denominado Brejo dos Anapurus, antigo distrito de Caxias, foi elevado à vila em 1820 e à condição de cidade em 11 de julho de 1870.
Em 1684, os índios anapurus, que se dividiam em meri e assu, já viviam no território do atual Município, onde, em 1709, mataram o povoador português Manuel da Silva. Desde então, expediram-se várias ordens oficiais para que se fizesse guerra aos índios, considerados bárbaros tapuias pelas autoridades, até que, em 1770, lhes foram cedidas três léguas de terras pelo Governador da Província.

O vocábulo anapurus é uma corruptela de muypurás - índios que viviam às margens do rio Parnaíba - e significa fruta do rio. Em 1729, Brejo era ainda um sítio que, a 11 de julho desse ano, foi doado a Francisco Vasconcelos seu primeiro povoador efetivo. 
Entretanto, a principal povoadora foi a portuguesa Euzébia Maria da Conceição, possuidora de grande fortuna e de muitos escravos que, acompanhada de seus colonos, chegou à localidade, em data desconhecida. Mais tarde, foi vitimada por ocasião da guerra da Balaiada, que causou graves prejuízos econômicos e sociais a Brejo. Segundo o historiador Astolfo Serra, Brejo foi o último reduto dos balaios, finalmente vencido em dezembro de 1840.

Em 1820, foi elevado à categoria de vila, com a denominação de São Bernardo do Brejo, pela alvará de 29 de janeiro de 1820, desmembrado de Caxias. No mesmo ano, passou a Distrito, criado com a denominação de Brejo, pelo decreto de 18 de abril de 1820, subordinado ao município de Caxias.
Foi elevado à condição de cidade, com a denominação de Brejo, pela lei provincial nº 899, de 11 de julhode 1870. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de oito distritos: Brejo, Porto da Repartição, Milagres Santa Quitéria, Angical, Ponte Nova, São Francisco e Lagoa. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 4 distritos: Brejo, São Bernardo, Santa Quitéria e Curador. Não figurando os distritos de Porto da Repartição, Milagres, Angical, Ponte Nova, São Francisco e Lagoa.
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município é constituído de dois distritos: Brejo e Magalhães de Almeida. Não figurando os distritos da divisão de 1933. No quadro fixado, para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede. Não figurando o distrito de Magalhães de Almeida. Pela lei estadual nº 269, de 31 de dezembro de 1948, é criado o distrito de Estrela dos Anapurus e anexado ao município de Brejo.
Em divisão territorial datada de 1 de julho de 1950, o município é constituído de dois distritos: Brejo e Estrela dos Anapurus. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1 de junho de 1960. Pela lei estadual nº 2378, de 9 de junho de 1964, desmembra do município de Brejo o distrito de Estrela Anapurus. Elevado à categoria de município com a denominação de Anapurus, em divisão territorial datada de 1 de janeiro de 1979, o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Turismo

O turismo é importante como forma de geração de renda, sendo o seu carnaval fora de época uma das principais. Brejo ainda é um lugar bom de se viver.
As principais características do município são, Carnaval fora de época conhecido hoje como Levada elétrica, os festejos tradicionais incluindo o do município e a padroeira é Nossa Senhora da Conceição para onde são atraídos diverso turistas das redondezas maranhenses.
Apresentam-se no município as estatísticas de vida média dos seus moradores que variam de 70 a 95 anos.




Economia

Nas áreas de tecnologia, Brejo não fica para trás na região, perde apenas para o município de Chapadinha, onde o nível de informatização chega a 52%, o que Brejo atinge os 47%, com pouca diferença." 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Brejo_%28Maranh%C3%A3o%29) 



IMAGENS: 
http://brejo.no.comunidades.net/index.php?pagina=1612560706 
Imagens externas: cidade de Brejo
Imagens internas: Museu da Família Macatrão 

CRIADA A LEI QUE INSTITUI A SEMANA DA BALAIADA NO ÂMBITO DO ESTADO DO MARANHÃO

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