No dia 26 de maio de 2015, equipe composta pelo professor Jânio, coordenador do Projeto Balaiada, mais a secretária de Cultura de Chapadinha, Nágera Pontes, o assessor da secretaria municipal de Igualdade Racial, Manoel, o sr. Joelson, do SEBRAE de Chapadinha mais o motorista foram até o povoado Lagoa Amarela onde, segundo relatos de pesquisadores, fez parte da história da Balaiada quando Negro Cosme fundou um grande quilombo que, posteriormente, estendeu-se para Bom Sucesso e todo um corredor étnico que segue entre os municípios de Chapadinha e Mata Roma, chegando a Buriti e Coelho Neto.

A equipe tomou contato com moradores que, para surpresa dos pesquisadores, não tinham grandes conhecimentos acerca da Balaiada ou mesmo da importância da Lagoa Amarela para a história do movimento.
Entretanto, seguindo informações rarefeitas, encontraram local em um monte, onde subiram e, para sua surpresa, identificaram fragmentos de cerâmica que podem ser remanescentes de antigos moradores.
Os relatos de moradores não confirmam qualquer habitação nas imediações nos últimos 50 anos. Por isso, a equipe acredita se tratar de um possível sítio arqueológico balaio.
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Característica comum a muitos lugares por onde os balaios
passaram são mangueiras muito antigas, como estas encontra-
das no povoado Lagoa Amarela |
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Mais mangueiras |
Com características de uma acrópole (construção elevada) com finalidades militares, a suspeita se confirma tendo em vista a proximidade com nascentes (uma delas que pode ter dado origem ao nome do lugar, Lagoa Amarela), além do rio Preto, próximo há cerca de 5 quilômetros.
A viagem a Lagoa Amarela teve um misto de entusiasmo e tristeza, já que a identidade histórica do local não se encontra latente, o que exige um estudo científico mais apurado.
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