O PROJETO BALAIADA
O
que é?
Projeto de fomento à Cultura, formação de lideranças sociais,
estímulo à agricultura familiar e à produção manufatureira e artesanal local e
regional do nordeste maranhense, região com os piores indicadores sociais e
econômicos do estado do Maranhão.
O Projeto Balaiada tem como produto o incentivo ao turismo como
elemento que promove o fluxo de pessoas e recursos e mantém o ciclo positivo de
produção cultural, social e econômica da região.
Também há a proposta de criação do Pólo Turístico e Cultural da
Balaiada, abrangendo toda a região nordeste maranhense e norte do Piauí,
resgatado elementos do movimento da Balaiada do século XIX e exaltando os
valores naturais e culturais dessa região, preparando as comunidades para a
divulgação do tema (a Balaiada) e para o recebimento de turistas.
Outro produto do Projeto, associado ao primeiro, é a Semana da
Balaiada, promovida com apresentações culturais de estudantes e artistas.
A SEMANA DA BALAIADA
A
Semana da Balaiada é uma tecnologia social que deve acontecer a cada ano nos
municípios que fizerem parte do Pólo Turístico e Cultural da Balaiada, no
período de 7 a 13 de dezembro.
O dia
13 é o “Dia da Balaida”, quando iniciou-se o movimento na “Vila da Manga”,
atual Nina Rodrigues.
Durante
a semana deve ser montado um palco em praça pública, barracas e espaço central
para apresentações de danças. No palco apresentam-se estudantes e artistas com
temas ligados à Balaiada ou à cultura local e regional. As barracas destinam-se
ao consumo de comidas típicas, artesanato, oficinas artístico-culturais e
espaços para exposição artística e pedagógica, bem como para campanhas
educativas, trabalhos de organizações sociais e órgãos públicos.
A BALAIADA
O que foi?
Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e
1841.
A crise política entre Cabanos e Liberais (Bem-ti-vis) e a crise
econômica do algodão levaram o estado a uma situação de miséria e descontrole
social.
Como começou e os fatos mais importantes:
- No mês de dezembro de 1838 o líder do movimento,
Raimundo Gomes, invadiu a prisão de Vila Manga para libertar seu irmão. Acabou
aproveitando a situação e libertando todos outros presos.
- Com a participação de muitos escravos fugitivos (especialmente
sob a liderança do Negro Cosme em sua comunidade Lagoa Amarela, hoje zona rural
de Chapadinha), prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios
conseguiram obter algumas vitórias, como a conquista de vilas como Brejo e
Caxias. Um dos líderes do movimento, Manoel Francisco do Anjos, o Balaio,
morreu nessa etapa do movimento.
- O coronel Luís Alves Lima e Silva, depois
condecorado com o título de “Barão de Caxias”, foi enviado ao Maranhão com o
objetivo de “pacificar” a revolta, o que fez com muita violência.
O enfraquecimento do movimento e o fim da revolta
- Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios,
Raimundo Gomes, se entregou as tropas oficiais.
- Em 1841, o líder Cosme Bento (o Negro Cosme) foi capturado e
enforcado. Era o fim da revolta.
PROPOSTA PARA AS ESCOLAS
1º bimestre letivo
Participar
da semana acadêmica das escolas e explicar a proposta do Projeto e da Semana da
Balaiada.
Reunir
com os secretários de educação, gestores regionais e gestores escolares, com
supervisores.
2º bimestre letivo
Identificar
apresentações culturais (danças, teatro e outras formas) no período junino e
convidá-los a se reapresentar na Semana da Balaiada, em dezembro, de 7 a 13.
3º bimestre letivo
Os
professores passam trabalhos de pesquisa aos alunos para transformarem em
apresentações pedagógico-culturais (peças teatrais, paródias, poesias, cordéis,
painéis, etc) para apresentarem no 4º bimestre, a partir de outubro.
4º bimestre letivo
Em
outubro, início do bimestre, os alunos apresentam em sala. As melhores apresentações
se reapresentarão no pátio da escola (pode ser na Semana da Consciência Negra,
de 15 a 20 de novembro). As melhores dos pátios são indicadas para se
reapresentarem em praça pública, na Semana da Balaiada, de 7 a 13 de dezembro.
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