Ocorreu no dia 07 de dezembro a abertura da Exposição "Balaiada 180 anos", com o período de duração até o dia 15 de dezembro no Forte de Santo Antônio, no bairro Ponta D'Areia, em São Luís.
A Exposição é promovida pelo Fórum Balaiada na ação intitulada "Projeto Balaiada", que existe desde 2014, reunindo municípios do nordeste maranhense, região onde ocorrera a Guerra da Balaiada no século XIX.
Composta por banners, peças antigas, utensílios populares da região, bem como artesanato local, a Exposição é sucesso de crítica e público. Faz coro com a Exposição do Museu sobre a "França Equinocial", ambas tratando de História do Maranhão.
Na abertura apresentou-se um grupo teatral remanescente do grupo "Cena Aberta", da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), sob a coordenação do Mestre Pazzine.
O local da Exposição é um antigo forte de proteção da cidade de São Luís. Na verdade, é um equipamento de apoio ao forte principal, onde hoje se encontra o Palácio dos Leões (sede do Executivo estadual).
Estiveram presentes convidados e visitantes do Museu, que assistiram a apresentação ocorrida na rampa de acesso ao prédio.
Além da Exposição, no dia 08 já repercutia na mídia estadual uma reportagem sobre os 180 anos da Balaiada, o que soma-se ao Simpósio sobre a Balaiada, a ser promovido pela UEMA (Universidade Estadual do Maranhão) nos dias 12, 13 e 14 de dezembro.
No forte trabalham servidores do órgão bem como estudantes universitários em trabalho de estágio. Todos ficaram muito interessados pela temática da Exposição e quiseram saber tudo sobre a ação. Demonstraram, na verdade, grande interesse e empolgação sobre a Exposição.
Destaca-se, ao lado, foto com estagiários(as), estudantes da Rede Estadual de Ensino e servidores(as) da casa.
Faz-se imprescindível externarmos nossos agradecimentos especiais ao SEBRAE Maranhão, sob a liderança de Dr. João Martins, superintendente estadual do órgão. Destaco, também, o apoio do gestor regional do órgão, da Unidade de Chapadinha, David Felipe.
Agradeço, ainda, a disponibilidade de algumas peças para a Exposição, provenientes do Recanto dos Balaios, em Nina Rodrigues (Vila da Manga do Iguará), cedidas cordialmente por seu fundador, Dr. Baltazar.
Nesse sentido, destaco, ao lado, um peso com corrente, utilizados para limitar os passos dos negros escravizados. O equipamento corresponde, hoje, à tornozeleira eletrônica.
A Exposição constitui-se um marco na história da Balaiada, passando a ser relembrada, recontada e valorizada pela sociedade maranhense.
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